As competências base para ser um mediador imobiliário são as mesmas em qualquer parte do mundo, mas é importante ter em conta as especificidades de cada mercado e de cada tipo de cliente.

E vender uma casa a alguém que já reside no país, não é o mesmo que fazê-lo a um não residente. Tome nota das competências fundamentais que deve ter para se tornar num profissional de referência para compradores internacionais.

Clientes internacionais: 5 competências essenciais
5 competências essenciais do mediador imobiliário para trabalhar clientes internacionais:

1. Domínio de questões legais e contexto setorial

Se normalmente já é importante que o mediador imobiliário seja uma fonte de informação sobre a legislação do país e o funcionamento do mercado local, no caso de clientes estrangeiros essa necessidade ainda é acrescida, porque o desconhecimento é maior, nomeadamente sobre valores praticados e características da área em que a propriedade está inserida, mas também relativamente aos requisitos legais para poder comprar casa. O mediador imobiliário tem nestes casos de ser um verdadeiro aliado.


2. Fornecer um serviço de valor acrescentado

A probabilidade de um cliente internacional precisar de serviços complementares ao do mediador imobiliário é muito elevada. Um advogado para tratar de alguma questão legal, um decorador que ajude a preparar a casa, uma empresa de limpeza. Ser capaz de dar resposta a estas necessidades, tendo uma lista de empresas e profissionais de várias áreas que possa apresentar como referências, será sem dúvida um valor acrescentado ao seu serviço.


3. Comunicar de forma eficaz

A aposta numa nacionalidade específica de compradores é um primeiro passo fundamental para poder focar a sua comunicação nos canais mais adequados ao seu segmento alvo. Querer chegar a todos os compradores resultará em várias ações genéricas com menor potencial de retorno, porque ao querer falar para todos dará a sensação a quem o ouve que não está a abordar as suas necessidades específicas. Ao focar-se numa nacionalidade pode estreitar relações com entidades e associações ligadas a essa comunidade, que lhe podem referenciar novos clientes, e saberá responder às necessidades específicas dessa nacionalidade, respeitando alguma especificidade cultural que possam ter. É claro que falar a mesma língua é sem dúvida uma vantagem, mas o importante mesmo é que a comunicação antecipe as necessidades/preocupações dos clientes.


4. Ser flexível

Ao trabalhar com compradores internacionais é normal que surjam questões que normalmente um cliente local trataria ele próprio, portanto precisa de ser flexível e de estar disponível para ajudar o cliente a ultrapassar algumas limitações de ação que possam surgir devido à distância, tornando o processo o mais fácil possível.


5. Dominar a tecnologia

Estar familiarizado com ferramentas de videochamadas, utilizar ativamente o Whatsapp e redes sociais, utilizar o Wetransfer e outros programas para envio de documentação, é fundamental se quer trabalhar com clientes internacionais e garantir que o processo evolui normalmente apesar da distância.

Curiosamente, muitos dos desafios colocados pelo trabalho com compradores estrangeiros são comuns aos desafios colocados pelo COVID, nomeadamente a necessidade de arranjar soluções para que a distância não seja um entrave no processo. Dominada essa parte, será mais fácil singrar neste mercado, mas lembre-se: é sempre preferível focar-se num segmento de compradores e desenvolver uma estratégia específica que lhe permita trabalhá-lo da melhor forma, do que tentar chegar a todos os compradores.

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